Há algumas semanas, ministrei uma live em minha página do Instagram onde eu conduzia um conteúdo sobre “como tirar seu projeto do papel”. Nesse dia, recebi inúmeras perguntas e alguns comentários muito parecidos sobre a ânsia de se tornar um empreendedor e fazer acontecer o seu negócio.
Isso me fez pensar muito sobre as minhas imersões de negócios e todos os sentimentos que eu administro com aquele novo empresário. Nesse tipo de serviço, eu sou como uma orientadora para um novo empreendedor ou para aquele que já tem seu business em andamento, mas precisa desenvolver novas ou diferentes estratégias de posicionamento. E as queixas sempre aparecem: a frustração, a ansiedade e o medo.
Quando eu falo medo, é aquela falta de coragem de se “jogar” em algo novo. Medo de falhar, medo de não dar certo, medo de ter que dar alguns passos para trás. É esse sentimento que reage em muitas pessoas que têm uma grande ideia de produto ou serviço, mas não encaram a possibilidade de tentar. Já pensou quantas vezes você deixou de fazer algo novo por conta do medo?
Segundo uma pesquisa feita Wakefield Research, 1/3 de mil entrevistados nos Estados Unidos demonstrou que começar um novo negócio provoca mais medo do que pular de paraquedas. No Brasil, um dado revelado pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor) em 2018, mostra que 52 milhões de pessoas estão envolvidas com algum tipo de atividade empreendedora e 52% concorda em ter medo de fechar seu negócio caso ele não dê certo, enquanto 38% concorda ter medo de não conseguir investidores.
E para aqueles que deixam o medo de lado, outras sensações como a ansiedade são muito presentes. Vivemos um mundo imediatista e enxergar as coisas palpáveis se faz muito necessário para acreditar que está dando certo. Sendo assim, nos levamos pela aflição de ver e ter tudo concretizado o quanto antes e esquecemos que para todo e qualquer negócio, o processo de idealização e construção é algo que deve ser vivido e respeitado.
E lá na frente, quando tudo já está em pleno andamento, vem a frustração para arrebatar todos esses sentimentos. A frustração é seguida pela expectativa. Prospectar um cenário real é muito importante, incluindo os prazos, os investimentos, os gastos e lucros, criando de fato uma cena possível de acontecer para que não exista uma esperança impossível.
Veja que para lidar com qualquer um desses sentimentos, o ponta pé inicial é o planejamento. É a partir dele que vamos driblar as emoções e projetar todos os percalços desse caminho que tem como objetivo principal o sucesso.
Fonte: Portal Administradores
