PIX – Novas modalidades e recursos de segurança

PIX saque e PIX troco

A partir de novembro, a população terá mais uma opção para sacar dinheiro além do caixa eletrônico e agência bancária. Agora, passam a valer duas novas modalidades do Pix: o Pix Saque e o Pix Troco, que permitem saque de dinheiro em espécie em estabelecimentos comerciais em que o cliente já faz compras como lojas, padarias e supermercados, por exemplo.

De acordo com presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a nova funcionalidade será gradualmente disponibilizada pela rede varejista.

Para fazer o saque pela ferramenta, basta que o cliente envie um Pix para o estabelecimento, utilizando o mesmo processo de envio de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code mostrado ao cliente ou a partir do aplicativo do prestador do serviço. Mas, nesse caso, a loja vai repassar o valor integral do Pix em dinheiro para o cliente.

No Pix Troco, o processo é bastante parecido. O cliente faz uma compra, efetua o pagamento com Pix, mas num valor superior ao das mercadorias ou serviços. O estabelecimento devolve em dinheiro o valor excedido.

Limites

O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco é de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 à noite, entre 20h e 6h. No entanto, os estabelecimentos terão autonomia para ofertarem limites menores, caso considerem mais adequado e seguro.

Os clientes podem fazer até oito operações de Pix Saque ou Pix Troco gratuitas. Já o comércio que disponibilizar o serviço vai receber uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação. O pagamento será feito pela instituição financeira onde o usuário que fizer o saque tem conta.

1 ano de Pix

O sistema de pagamento instantâneo do Banco Central completou um ano neste mês de novembro. “O Pix caiu no gosto do brasileiro e seu uso se intensifica mês após mês. O Brasil é o país que teve adesão de meios de pagamento instantâneo mais rápida no mundo, quando consideramos o número de transações per capita”, comemora o presidente do Banco Central.

De acordo com dados do Banco Central, em um ano de funcionamento, o volume de transações pelo Pix foi bastante expressivo. Em outubro, o sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 502 bilhões, contra R$ 25,1 bilhões liquidados em novembro do ano passado. Segundo o Banco Central, 75% das transações do Pix em outubro ocorreram entre pessoas físicas, contra 87% no primeiro mês de funcionamento.

“A quantidade de Pix já supera a de outros meios tradicionais, como transferências intrabancárias, como Ted, Doc, cheque, boleto, cartão pré-pago e débito direto, ficando atrás apenas de convênios de arrecadação, cartão de débito e cartão de crédito”, enfatizou Roberto Campos Neto.

Novas ferramentas de segurança do PIX

Em apenas um ano de funcionamento, o Pix já se tornou um dos meios de pagamento eletrônico mais utilizados pelos brasileiros, tendo superado métodos tradicionais, como TED, DOC, boleto e cheques. Inclusive, desde abril de 2021 o número de transações feitas com a funcionalidade do Banco Central do Brasil (BC) ultrapassa a soma dos pagamentos feitos com os quatro outros recursos.

Com a rápida adesão, o Banco Central segue trabalhando pela modernização e aumento da segurança do Pix. Entre as novas ferramentas para evitar fraudes e auxiliar possíveis vítimas estão o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e o Bloqueio Cautelar.

Imagine a seguinte situação: você fez uma compra em um site não tão confiável. Assim que concluiu a transação e efetuou o pagamento pelo Pix, descobriu tratar-se de um golpe. Em vez de passar por um processo demorado para tentar reaver o dinheiro, com o Bloqueio Cautelar, se o banco onde o golpista recebe os recursos desconfiar da operação, ele tem as condições de avaliar indícios de fraude e bloquear os recursos por até 72 horas.

De acordo com o BC, nesse período a instituição bancária vai aprofundar a análise da conta, checar registros e verificar se realmente se trata de uma fraude. Ao constatar a contravenção, os recursos retornam para a conta do pagador.

Já o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix pode ser acionado tanto pela instituição bancária como pela vítima do suposto golpe. Para usar a funcionalidade, é necessário registrar um boletim de ocorrência e comunicar o ocorrido à sua instituição financeira pelos canais oficiais de atendimento ao cliente: SAC, ouvidoria ou chats de aplicativos.

Após a comunicação, a sua instituição bancária utilizará a estrutura do Pix para informar o banco do golpista de que aquela operação pode tratar-se de fraude e que os recursos devem ser bloqueados. Os bancos têm até sete dias para avaliar a reclamação, e o recebedor, que é notificado do bloqueio, não poderá sacar os recursos durante este período. Golpe constatado, o dinheiro volta para a conta do pagador.

Cuidados ainda são necessários

O Bloqueio Cautelar e o Mecanismo Especial de Devolução não podem ser utilizados em desacordos comerciais ou para desfazer a compra, por exemplo. Caso o cliente não fique satisfeito com o produto entregue ou com o serviço realizado, deve o ocorrido ser resolvido da maneira tradicional.

Os mecanismos também não servem de garantia para hipóteses em que o pagador se confunde e transfere recursos para a chave Pix errada. Preste, então, muita atenção na hora de inserir as informações e sempre confira os dados do recebedor antes de concluir a transação.

Fonte: Governo do Brasil

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