Por que os líderes falham ao conduzir transformações?

Diversas revoluções estão acontecendo simultaneamente — sociais, políticas, culturais, econômicas e tecnológicas — e esses movimentos de transformação criam cenários cada vez mais complexos para a gestão dos negócios.

Nunca tantas variáveis tiveram que ser consideradas na tomada de decisão — e nunca tantas decisões se fizeram necessárias em espaço de tempo tão curto.

Nesse cenário, os negócios que conseguem se perpetuar são aqueles capazes não somente de traçar uma visão audaciosa, mas também de ter capacidade efetiva de tomar decisões estratégicas que transformem intenções em realidade.

Quem não decide, não se transforma. E quem não se transforma fica pra trás.

O fato, porém, é que a habilidade de tomar decisões em cenários altamente complexos e imprevisíveis não é uma competência trivialmente encontrada em times de liderança.

Muitos líderes simplesmente “travam”, porque só costumam tomar decisões quando conseguem enxergar um cenário completamente detalhado e estruturado. Estão sempre parados “à espera de mais alguns detalhes”, perdendo tempo precioso de ação.

Já outros líderes traçam o caminho, mas escondem-se com medo do impacto da transformação. Preferem proteger suas posições hierárquicas em vez de proteger as posições estratégicas corretas. Em suma: uma covardia paralisante.

Outros, por fim, perdidos frente a um cenário complexo e imprevisível, adotam postura de negação intencional, preferindo fingir que nada está acontecendo apenas para ganhar tempo, torcendo ingenuamente para os desafios sumirem da sua frente. Mas isso tudo é sintoma.

Por que os líderes têm tanta dificuldade em tomar decisões de transformação?

A causa raiz está no fato de que os líderes não foram preparados para lidar com situações onde a volatilidade e a imprevisibilidade são o normal. Foram apenas treinados para lidar com cenários estáticos que se movem em lógicas bastante previsíveis. Aprenderam modelos onde o sucesso de um negócio era simplesmente fruto de um planejamento detalhado e padronizado, onde quanto mais planejamento se fazia, mais sucesso se obtinha.

Nesse contexto, a palavra “erro” sempre remeteu a algo passível de punição, e não fonte de aprendizado.

Assim, por mais que empresas tenham investido milhões em educação corporativa para capacitar suas lideranças, pouco resultado se obteve e as frustrações se multiplicaram.

Os programas de educação corporativa “tradicionais” foram desenhados para um mundo que não existe mais — o que faz com que gerem pouco engajamento e baixo impacto.

Foram pensados para ensinar muito conteúdo teórico, mas não mudar a maneira como a liderança pensa o negócio e toma decisões.

E num mundo onde as variáveis mudam o tempo todo, o que um time de liderança precisa não são cases do passado ou matrizes padrão, mas sim de um aprendizado que os desafie a desenvolver adaptabilidade de pensamento e agilidade de ação. Um modelo de educação que provoque o surgimento de um modelo de gestão verdadeiramente exponencial.

E num mundo onde as variáveis mudam o tempo todo, o que um time de liderança precisa não são cases do passado ou matrizes padrão, é preciso buscar aprendizados que desafiem e desenvolvam a adaptação dos pensamentos, a agilidade na ação, a diversidade e individualidade para suas equipes.

Fonte: StartSe

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